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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

FOGE DAS SOMBRAS (Vóny Ferreira) poema de 2012




Foge das sombras que emergem dentro de ti
Nessa espécie cascata obscura e densa
Raspa com as unhas as paredes
enegrecidas da alma.
Não temas… não te detenhas
Parte as unhas, se for preciso.
Mete o medo dentro de uma gaveta!
Quem te acorrenta?
Só tu podes acorrentar-te!
Só tu podes anular-te
Nada nem ninguém te derruba.
É para isso que temos o orgulho.
Ah, por mais que tudo seja obscuro
Xiu… não faças grande alarido
Não deixes um só vestígio.
Lava a mente com lixívia,
super forte.
Procura o teu norte
Sê forte… vá lá.
Foge dessas malditas sombras
Arranha-as com a tua vontade,
de nunca retroceder.
Pois… é...
- Antes quebrar do que torcer!
Raspa… raspa… vamos, força.
- Que dos fracos não reza a história!
Vomita as tua desilusões.
Vacina-te contra as frustrações
Corre à noite na praia
mesmo que o frio seja cortante
Mais vil que um assassino.
Inventa um luar
Pinta no céu escuro
da tua imaginação
com estrelas.
Foge das sombras…
Raspa as paredes enegrecidas da alma.
Avança, sempre, avança…
Infringe ao pensamento,
a tua vontade férrea
Essa espécie de garra idónea
que inventamos,
muitas vezes instintivamente.
Placidamente
Decisivamente
Empurra o vento, empurra… empurra…
Encaixota-o numa caixa hermética
Põe-no a flutuar num dia de sol.
Em dia de maré cheia…
Foge das sombras…
Caramba!!!
___________VÓNY FERREIRA
__________M.Ivone B.S.Ferreira

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